Neoenergia e Nexus Ligas firmam parceria para autoprodução de energia eólica por 10 anos

Contrato garante fornecimento de 15 MW médios de fonte renovável à produtora de ligas de manganês; operação foi aprovada pelo CADE

Neoenergia e Nexus Ligas firmam parceria para autoprodução de energia eólica por 10 anos

A Neoenergia e a Nexus Ligas anunciaram nesta terça-feira (16) a assinatura de um contrato de autoprodução de energia elétrica com duração de dez anos. Pelo acordo, a Nexus Ligas — principal produtora de ligas de manganês do Brasil — passará a ter participação societária na usina eólica Canoas 3, que integra o Complexo Eólico Neoenergia Chafariz, localizado na Paraíba.

Com a parceria, a Nexus garantirá o acesso a 15 megawatts médios (MWm) de energia renovável, volume suficiente para atender cerca de 27% da sua demanda atual. A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em junho deste ano.

O contrato contribui para os objetivos da Nexus de ampliar o uso de fontes renováveis em suas operações industriais e reduzir a emissão de gases de efeito estufa. A empresa estabeleceu a meta de abastecer seus ativos com energia limpa até 2035.

“A parceria com a Neoenergia representa um marco estratégico para a Nexus, alinhando nossa busca por excelência operacional com nosso compromisso firme de sustentabilidade”, afirmou Marcelo Marino, CEO da Nexus Ligas. Segundo ele, o acordo também fortalece a competitividade da companhia ao garantir maior previsibilidade nos custos energéticos.

O CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui, destacou que a operação reforça o papel da empresa na transição energética do país. “Acreditamos que esta parceria reforça nosso compromisso com a ampliação da oferta de fontes renováveis de energia, com a eletrificação e com a redução do uso de combustíveis fósseis”, disse.

A unidade Canoas 3 faz parte do Complexo Renovável Neoenergia Chafariz, que possui capacidade instalada de 471,25 MW — energia suficiente para abastecer aproximadamente 1,3 milhão de residências por ano.

Segundo Marino, a operação de autoprodução demonstra que é possível conciliar alta performance industrial com sustentabilidade ambiental. “Investir em energia renovável é investir no futuro da nossa indústria e na competitividade de longo prazo da Nexus Ligas no cenário nacional e internacional”, concluiu.